Flor de Raiz é alvo de queixa do SIC ao Ministério Público


Após Flor de Raiz ter agitado as redes sociais com mais uma
polêmica, o Serviço de
Investigação Criminal (SIC) em
Luanda encaminhou, nesta
segunda-feira (26) para o
Ministério Público (MP), o
processo-crime contra a
polemica kudurista, acusada de simular o próprio rapto.


A artista foi detida na sexta-
feira última, depois de publicar
nas redes sociais uma
informação de suposto rapto,
esclarecida um dia depois
pelo SIC.

Flor de Raiz foi detida de
forma preventiva, para
averiguação, segundo o
director do Gabinete de
Comunicação Institucional e
Imprensa da Delegação
Provincial do Ministério do
Interior, segundo noticia a
Angop.

Mateus Rodrigues informou
que, apesar de o processo ter
dado entrada no MP, a mesma
poderá ser posta em
liberdade.

A soltura pode ter como
fundamento o facto de o crime
de simulação de rapto “não
estar tipificado” no Código
Penal de Angola, de acordo
com o jurista angolano Garcia
Mabanza.

O especialista explicou que
em outros países essa
infracção é punível com uma
moldura penal de três meses a
um ano, que se pode converter
em multa.

Na sexta-feira, os falsos
sequestradores exigiam um
resgate de valores monetários
na ordem dos dois milhões de
kwanzas.

A artista, que usou as redes
sociais por meio do seu
colega Pai Profeta, afirma ter
sido uma brincadeira de mau
gosto.

Comentários